Monsenhor Manuel Teixeira
morreu no dia 15 de Setembro de 2003, aos 91 anos. Chegou a Macau com 12
anos de idade, onde frequentou o Seminário de São José. Desde então,
passou quase toda a sua vida em Macau, contribuíndo em diversas áreas:
divulgação da religião, jornalismo, pesquisa histórica e educação da
juventude. Em 2001 voltou a Portugal, para viver tranquilamente os
últimos anos de vida na Casa de Santa Marta.
No campo da historiografia de
Macau, a que dedicou grande parte da sua vida, Monsenhor Manuel Teixeira
recebeu em 1981 e 1983, o prémio de História da Fundação Calouste
Gulbenkian respectivamente pelo trabalho ¡§Os Militares em Macau¡¨ e
¡§Toponímia de Macau¡¨, importantes estímulos para o estudo da história de
Macau.
As
centenas de obras que escreveu, entre os 25 e os 87 anos de idade, quando
ainda tinha obras por publicar, constituem, para além de um valioso
contributo para o estudo da documentação histórica, religiosa e cultural,
um elemento de referência para a conservação do património cultural da
cidade.
Quando estudamos o património
cultural e a história de Macau, lembramo-nos de imediato da figura de
barba grande e branca com um par de óculos grossos do Monsenhor Manuel
Teixeira. O homem e a obra ficarão para sempre guardados na memória das
pessoas de Macau.
A Presidente do Instituto
Cultural do Governo da R.A.E. de Macau
Heidi Ho
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