Bibliotecas Dependentes

Esta biblioteca foi aberta ao público em 1993. Em 2005, foi encerrada durante algum tempo, em conformidade com o plano de renovação do NAPE, sendo reaberta ao público a 10 de Fevereiro de 2009, após uma intervenção de restauro.

O novo edifício, com uma área total de 368 m² e um total de 79 lugares sentados, situa-se no Jardim do Comendador Ho Yin, distribuindo-se em dois pisos: no piso térreo, encontra-se a área de leitura de jornais e a área de multimédia, sendo o 1º piso reservado à área de leitura. O acervo inclui 13,661 volumes, 763 materiais audiovisuais e 55 jornais e 92 revistas de várias regiões do mundo.

O antigo edifício da Biblioteca Sir Robert Ho Tung foi construído no fim do século XIX, sendo proprietária Carolina Antónia da Cunha. Depois passou por vários proprietários. Em 1918, este edifício foi comprado pelo ilustre comerciante de Hong Kong, Sir Robert Ho Tung para servir de casa de verão em Macau, sendo a partir de então designado por edifício Ho Tung. Depois de falecimento do Sir Robert Ho Tung, por testamento, foi legado ao Governo de Macau o prédio, o seu recheio e a importância de $25,000 dólares de Hong Kong para compra de livros a fim de estabelecer uma biblioteca pública chinesa.

A Biblioteca abriu as suas portas ao público no dia 1 de Agosto de 1958, com 3,000 livros da colecção, sendo a maior biblioteca pública chinesa naquela altura, e é única com o estilo arquitectónico de “Yuan Ling”.

A Biblioteca de Sir Robert Ho Tung presta serviços ao público há quase 50 anos, para atender ao aumento do número de leitores, o Instituto Cultural da Região Administrativa Especial de Macau atribuiu mais de 10 milhões da patacas para a construção de um novo edifício nas traseiras da Biblioteca Sir Robert Ho Tung. O qual começou a funcionar no dia 13 de Novembro de 2006.

Actualmente a dimensão da Biblioteca aumentou para 3,195 m², a área do Jardim tem 1,583 m², há cerca de 400 lugares para leitura, mais de 100,000 exemplares de livros depositados, concentram-se diversos âmbitos na Biblioteca, tais como: informações, estudos, ciências humanas e lazer. Pode-se dizer que a Biblioteca é a maior biblioteca pública em Macau, bem como é a primeira biblioteca ajardinada. A Biblioteca dispõe de Sala de Obras Antigas e Raras Chinesas, sala polivalente, zonas para leitura, quer dentro da Biblioteca, quer ao ar livre, sala de leitura para crianças, salas de mediateca, de lazer, e de estudo, jardim, proporcionando diversos serviços, tais como : empréstimo domiciliário e devolução dos livros e dos materiais audiovisuais, leitura das revistas, consulta na Internet de banda larga, apreciação de música e de filmes, exposições e palestras, e atribuição do ISBN, apoio no encaminhamento do requerimento do ISSN e apoio no encaminhamento do requerimento do ISRC.

No 2° andar do edifício, na Sala de Obras Antigas e Raras Chinesas, encontra-se uma colecção de mais de 5,000 livros antigos chineses. O seu acervo é constituído sobretudo por um espólio documental da Dinastia Ming, dezasseis tipos de colecções de livros chineses antigos incluindo o “Extracto Manuscrito de Weng Fanggang sobre Si Ku Quan Shu” de grande valor bibliográfico que pertenceu ao espólio da Biblioteca Ka Ip Tong, coligidos pelo Senhor Lao Seng Kun, conceituado coleccionador da história moderna da China.

As principais características da colecção da Biblioteca Sir Robert Ho Tung são livros antigos, e outros mais recentes de literatura, história, filosofia, arte e arquitectura; materiais multimédia. A Sala de Obras Antigas e Raras Chinesas dispõe de aproximadamente 18.000 livros, dos quais 5.000 são obras antigas chinesas datadas antes de 1912; há ainda 94,006 livros gerais (fora do acervo da Sala de Obras Antigas e Raras Chinesas), 6,079 materiais multimédia, 62 títulos de jornal, 250 títulos de revista e 49 títulos de jornal encadernado.

Biblioteca do Patane foi inaugurada em 9 de Dezembro de 2016, é composta por um conjunto de sete edifícios antigos com mais de 80 anos de história, que foram construídos nos anos 30 do século XX em estilo ‘arcada’, um estilo arquitectónico típico dos antigos edifícios costeiros do Porto Interior de Macau. Os edifícios em arcada têm uma forma arquitectónica que combina elementos tanto europeus como do sudeste asiático e actualmente existem apenas alguns exemplos destes edifícios em Macau. O Instituto Cultural reabilitou estes edifícios e converteu-os na Biblioteca do Patane. O objectivo não é apenas disponibilizar mais espaço de leitura para os residentes de Macau mas também preservar e proteger os edifícios de especial valor e significado dentro do desenvolvimento urbano, garantindo que as próximas gerações possam conhecer mais sobre os preciosos edifícios históricos de Macau. Além de melhorar o bairro do Porto Interior, o projecto de revitalização transformou estes edifícios num local privilegiado para a transmissão da cultura e do conhecimento.

Contando com uma área de cerca de 1,130m², a Biblioteca do Patane, com três andares, irá oferecer cerca de 165 lugares de leitura. Para além de serviços de leitura de jornais e revistas, a biblioteca também oferece outros serviços básicos como o acesso às colecções geral e para crianças. A biblioteca é subordinada aos temas do cinema e da música, contando ainda uma zona de multimédia sobre cinema e música para a realização regular de concertos e projecção de filmes e, entre outras actividades. A biblioteca tem uma capacidade para armazenar cerca de 24,648 volumes, 5,107 materiais audiovisuais, 42 tipos de jornais e 182 tipos de revistas, a fim de satisfazer as necessidades dos leitores da zona do Patane e redondezas, esperando assim criar um ambiente de leitura para os residentes.

Localizada no 1.º andar do Bloco 2 do Edifício do Bairro da Ilha Verde, a biblioteca entrará em funcionamento em 30 de Setembro de 2024. Com uma área total de 1.060 metros quadrados, mais do dobro do tamanho da Biblioteca da Ilha Verde original situada no Mayfair Garden, o estilo de design da Biblioteca do Bairro da Ilha Verde baseia-se nas características regionais da antiga Ilha Verde, na cultura da aldeia piscatória e  as áreas públicas do interior da biblioteca foram planeadas de forma racional. é uma biblioteca pública abrangente na zona da Ilha Verde, que combina as funções de aprendizagem partilhada, lazer e socialização.

Existem cerca de 212 lugares de leitura na biblioteca, com um acervo de cerca de 28.000 livros, 2.000 materiais de multimédia, 53 diferentes jornais e 187 periódicos de várias regiões do mundo. Para além das funções e áreas gerais da biblioteca, incluindo as áreas de leitura de livros, leitura de jornais e periódicos, estudo autónomo, leitura para crianças e a área de multimédia, a biblioteca possui ainda uma sala polivalente, duas para discussão em grupo, uma de apoio à amamentação, quiosques de autoserviço, etc., que proporcionam ao público uma experiência e um espaço de leitura de qualidade e de fácil acesso.

Situada no piso - 1 do Parque Central da Taipa, esta biblioteca foi oficialmente aberta ao público a 1 de Setembro de 2015, após um período experimental, o qual teve início no dia 15 de Abril do mesmo ano. Ocupando uma área total de 2,200 m², é actualmente a biblioteca pública com o maior espaço para uso público. A fim de potenciar a luz natural no interior, foi utilizado um grande número de portas e janelas divisórias com vidro translúcido.

A biblioteca abrange quatro secções principais, incluindo uma área de leitura, uma biblioteca infantil, uma área de leitura de publicações periódicas e uma sala de multimédia. O espaço inclui ainda um teatro infantil, um jardim ao ar livre, uma sala polivalente, uma sala de apoio à amamentação e um posto de auto-devolução de livros no piso do jardim. A biblioteca dispõe de cerca de 417 lugares sentados, albergando um acervo com cerca de 83,179 volumes (incluindo 28,491 livros infantis), 5,431 materiais de multimédia, bem como 89 jornais e 319 revistas de várias regiões do mundo, estimando-se que o edifício tenha uma capacidade máxima para 150,000 itens.