Hermann Karl Hesse nasceu em Calw a 2 de julho de 1877 e faleceu a 9 de agosto de 1962 em Montagnola; escritor alemão, naturalizado suíço. Nascido no seio de uma família muito religiosa, filho de pais missionários protestantes (pietistas, como é típico da Suábia) que pregaram o cristianismo na Índia. Estudou no seminário de Maulbronn, mas não seguiu a carreira de pastor como era da vontade de seus pais. Tendo recusado a religião, ainda adolescente, rompeu com a família e emigrou para a Suíça em 1912, trabalhando como livreiro e operário. Acumula, então, uma sólida cultura autodidacta e resolve dedicar-se à literatura. Travou contacto com a espiritualidade oriental a partir de uma viagem à índia em 1911 e com a psicologia analítica por meio de um discípulo de Carl Gustav Jung, em decorrência de uma crise emocional causada pela eclosão da Primeira Guerra Mundial. Estas duas influências seriam decisivas no posterior desenvolvimento da obra de Hesse. Procurou construir sua própria filosofia, a partir de sua revolta pessoal (Peter Camenzind, 1904) e da sua própria interpretação pessoal das correntes filosóficas do Oriente (Sidarta) e, em especial, em O Lobo da Estepe (1927), que é também uma crítica contra o militarismo e o revanchismo vigente na sua terra natal depois da Primeira Guerra Mundial. Esta postura corajosa tornou-o bastante popular na Alemanha do pós-guerra, no período pós-nazi. Em 1946 recebeu o Prêmio Goethe e, passados alguns meses, o Nobel de Literatura.
Os membros de uma Ordem espiritual, inserida numa sociedade fechada e hierarquizada de eleitos, dedicam-se à procura do saber e do conhecimento absolutos.
Joseph Knecht, chefe supremo desta comunidade, acabará por notar a contradição existente entre a mobilidade deste mundo a a fluidez do universo exterior, conhecimento que gradualmente altera o sentido da sua vida, levando-o a partir.
Uma obra ímpar na literatura universal. O seu conteúdo espelha grandes valores humanísticos, que sendo assimilados contribuiriam para a evolução próspera das relações humanas. Por outro lado, a própria história em si é nos "oferecida" com um detalhe linguístico incrível, onde o autor encontra as palavras chave e as coloca harmoniosamente na frase provocando no leitor a emoção. Trata-se, efectivamente, de uma obra que imprime no leitor uma atractividade tal, que faz com que este a leia impulsivamente página a página.
Macau, Março de 2017
Manuel Afonso Costa
Hermann Karl Hesse nasceu em Calw a 2 de julho de 1877 e faleceu a 9 de agosto de 1962 em Montagnola; escritor alemão, naturalizado suíço. Nascido no seio de uma família muito religiosa, filho de pais missionários protestantes (pietistas, como é típico da Suábia) que pregaram o cristianismo na Índia. Estudou no seminário de Maulbronn, mas não seguiu a carreira de pastor como era da vontade de seus pais. Tendo recusado a religião, ainda adolescente, rompeu com a família e emigrou para a Suíça em 1912, trabalhando como livreiro e operário. Acumula, então, uma sólida cultura autodidacta e resolve dedicar-se à literatura. Travou contacto com a espiritualidade oriental a partir de uma viagem à índia em 1911 e com a psicologia analítica por meio de um discípulo de Carl Gustav Jung, em decorrência de uma crise emocional causada pela eclosão da Primeira Guerra Mundial. Estas duas influências seriam decisivas no posterior desenvolvimento da obra de Hesse. Procurou construir sua própria filosofia, a partir de sua revolta pessoal (Peter Camenzind, 1904) e da sua própria interpretação pessoal das correntes filosóficas do Oriente (Sidarta) e, em especial, em O Lobo da Estepe (1927), que é também uma crítica contra o militarismo e o revanchismo vigente na sua terra natal depois da Primeira Guerra Mundial. Esta postura corajosa tornou-o bastante popular na Alemanha do pós-guerra, no período pós-nazi. Em 1946 recebeu o Prêmio Goethe e, passados alguns meses, o Nobel de Literatura.
Os membros de uma Ordem espiritual, inserida numa sociedade fechada e hierarquizada de eleitos, dedicam-se à procura do saber e do conhecimento absolutos.
Joseph Knecht, chefe supremo desta comunidade, acabará por notar a contradição existente entre a mobilidade deste mundo a a fluidez do universo exterior, conhecimento que gradualmente altera o sentido da sua vida, levando-o a partir.
Uma obra ímpar na literatura universal. O seu conteúdo espelha grandes valores humanísticos, que sendo assimilados contribuiriam para a evolução próspera das relações humanas. Por outro lado, a própria história em si é nos "oferecida" com um detalhe linguístico incrível, onde o autor encontra as palavras chave e as coloca harmoniosamente na frase provocando no leitor a emoção. Trata-se, efectivamente, de uma obra que imprime no leitor uma atractividade tal, que faz com que este a leia impulsivamente página a página.
Macau, Março de 2017
Manuel Afonso Costa
Hermann Karl Hesse nasceu em Calw a 2 de julho de 1877 e faleceu a 9 de agosto de 1962 em Montagnola; escritor alemão, naturalizado suíço. Nascido no seio de uma família muito religiosa, filho de pais missionários protestantes (pietistas, como é típico da Suábia) que pregaram o cristianismo na Índia. Estudou no seminário de Maulbronn, mas não seguiu a carreira de pastor como era da vontade de seus pais. Tendo recusado a religião, ainda adolescente, rompeu com a família e emigrou para a Suíça em 1912, trabalhando como livreiro e operário. Acumula, então, uma sólida cultura autodidacta e resolve dedicar-se à literatura. Travou contacto com a espiritualidade oriental a partir de uma viagem à índia em 1911 e com a psicologia analítica por meio de um discípulo de Carl Gustav Jung, em decorrência de uma crise emocional causada pela eclosão da Primeira Guerra Mundial. Estas duas influências seriam decisivas no posterior desenvolvimento da obra de Hesse. Procurou construir sua própria filosofia, a partir de sua revolta pessoal (Peter Camenzind, 1904) e da sua própria interpretação pessoal das correntes filosóficas do Oriente (Sidarta) e, em especial, em O Lobo da Estepe (1927), que é também uma crítica contra o militarismo e o revanchismo vigente na sua terra natal depois da Primeira Guerra Mundial. Esta postura corajosa tornou-o bastante popular na Alemanha do pós-guerra, no período pós-nazi. Em 1946 recebeu o Prêmio Goethe e, passados alguns meses, o Nobel de Literatura.
Os membros de uma Ordem espiritual, inserida numa sociedade fechada e hierarquizada de eleitos, dedicam-se à procura do saber e do conhecimento absolutos.
Joseph Knecht, chefe supremo desta comunidade, acabará por notar a contradição existente entre a mobilidade deste mundo a a fluidez do universo exterior, conhecimento que gradualmente altera o sentido da sua vida, levando-o a partir.
Uma obra ímpar na literatura universal. O seu conteúdo espelha grandes valores humanísticos, que sendo assimilados contribuiriam para a evolução próspera das relações humanas. Por outro lado, a própria história em si é nos "oferecida" com um detalhe linguístico incrível, onde o autor encontra as palavras chave e as coloca harmoniosamente na frase provocando no leitor a emoção. Trata-se, efectivamente, de uma obra que imprime no leitor uma atractividade tal, que faz com que este a leia impulsivamente página a página.
Macau, Março de 2017
Manuel Afonso Costa